Cinema Negro, Sankofa e Baile Charme: 8ª edição da Egbé e o cinema em quilombo

Vinícius Dórea Entre os dias 29 de Março e 5 de Abril ocorre mais uma edição da Egbé – Mostra de Cinema Negro na cidade de Aracaju, Sergipe. Com o desejo de alargar os conceitos e debates sobre o cinema negro brasileiro e sergipano e também celebrar os caminhos trilhados até aqui, essa oitava ediçãoContinuar lendo “Cinema Negro, Sankofa e Baile Charme: 8ª edição da Egbé e o cinema em quilombo”

Residências artísticas, sala de cinema e audiovisual feito em roda, conheça o iAMO

“Somos o vento que sopra sua cria pro topo do mundo”. A frase que aponta as linhas de força desse projeto já indica, em suas palavras e textura, que estamos diante de uma organização audiovisual pensada a partir de outros registros de produção e partilha de ideias. Foi com esse vento que se materializou, noContinuar lendo “Residências artísticas, sala de cinema e audiovisual feito em roda, conheça o iAMO”

“É urgente que o Brasil pare de ter um cinema identitário: majoritariamente branco, de classe média e sudestino”

Vinicius Dórea O cinema brasileiro se encontra em uma encruzilhada de conceitos, oportunidades de reinvenção e revisão de uma nacionalidade. O Fórum de Tiradentes, ocorrido em janeiro deste ano, agora passa por São Paulo para apresentar o resultado das discussões que aconteceram na cidade de Tiradentes. Na ocasião, será também lançada a publicação de umaContinuar lendo ““É urgente que o Brasil pare de ter um cinema identitário: majoritariamente branco, de classe média e sudestino””

A longa viagem de Soulaymane Cissé

Janaína Oliveira Quando em 1969 Soulaymane Cissé terminou seus estudos de cinema no Instituto VGKI em Moscouhavia, havia se passado apenas três anos do lançamento de La noire de… filme de Ousmane Sembène que é considerado o primeiro longa metragem feito por um realizador negro africano. No ano seguinte, Cissé retornou para o Mali, suaContinuar lendo “A longa viagem de Soulaymane Cissé”

Cinema diaspórico no FESPACO: uma conversa com Janaína Oliveira

Vinícius Dórea Um festival de cinema de tradição estabelecida, cuja força se produz nos laços de criação e pensamento dentro do território africano e para além dele. Um festival que não precisa pedir licença a ninguém. Menos ainda para as chancelas do Norte Global de como esse cinema deve existir, resistir e co-existir com aContinuar lendo “Cinema diaspórico no FESPACO: uma conversa com Janaína Oliveira”

Paul Robeson e os debates sobre cinema diaspórico no FESPACO

No próximo dia 22 de fevereiro começa, em Ouagadougou, capital de Burkina Fasso, uma nova edição do mais importante festival de cinema do continente africano: FESPACO. Uma edição que, precisamos ressaltar, tem uma importante e histórica presença brasileira em sua programação oficial. No festival, serão exibidos o aguardado longa de ficção de Antônio Pitanga (naContinuar lendo “Paul Robeson e os debates sobre cinema diaspórico no FESPACO”

Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano

O texto abaixo é uma versão reduzida do artigo publicado por Janaína Oliveira no primeiro catálogo da Semana de Cinema Negro de BH, de 2021. Para ler a versão completa, com todas as referências bibliográficas, clique aqui. Este é o primeiro de alguns textos que vamos publicas nas próximas semanas sobre o FESPACO, cuja ediçãoContinuar lendo “Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano”

Fórum de Tiradentes: Desafios da política pública para cinema e por que isso NOS diz respeito

Uma boa parte do Brasil repercute neste momento o feito inédito de ter um filme nacional – Ainda estou aqui – concorrendo à categoria mais importante (Melhor Filme) e a duas outras (Melhor Atriz e Melhor Filme Estrangeiro) da premiação mais famosa do cinema, o Oscar. Mas enquanto as celebrações parecem passar ao largo dasContinuar lendo “Fórum de Tiradentes: Desafios da política pública para cinema e por que isso NOS diz respeito”

Cristina Amaral: tensionar imagens, criar mundos.

Vinicius Dórea Friccionar imagens. Gerar faíscas. Contar o mundo, suas contradições, impurezas, incompletudes e belezas. A partir disso poder transformar a vida, o tempo e suas possibilidades. Esses gestos políticos que se encontram no trabalho de montagem feito por Cristina Amaral atravessam a história do cinema brasileiro e nos movem a celebrá-los na chegada dessesContinuar lendo “Cristina Amaral: tensionar imagens, criar mundos.”

15 filmes brasileiros para descolonizar seu olhar

20 de Novembro por uma Descolonização do Olhar: 15 filmes do cinema negro brasileiro disponíveis 0800 que você pode exibir em escola/cineclube/praça/sala de casa e debater. Uma lista de curtas e longas feita por nós, com link pra todos (e aí? quantos dessa lista você já viu? quantos mais sugere?): 2. Olhos de Erê, deContinuar lendo “15 filmes brasileiros para descolonizar seu olhar”