Vinicius Dórea O cinema brasileiro se encontra em uma encruzilhada de conceitos, oportunidades de reinvenção e revisão de uma nacionalidade. O Fórum de Tiradentes, ocorrido em janeiro deste ano, agora passa por São Paulo para apresentar o resultado das discussões que aconteceram na cidade de Tiradentes. Na ocasião, será também lançada a publicação de umaContinuar lendo ““É urgente que o Brasil pare de ter um cinema identitário: majoritariamente branco, de classe média e sudestino””
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A longa viagem de Soulaymane Cissé
Janaína Oliveira Quando em 1969 Soulaymane Cissé terminou seus estudos de cinema no Instituto VGKI em Moscouhavia, havia se passado apenas três anos do lançamento de La noire de… filme de Ousmane Sembène que é considerado o primeiro longa metragem feito por um realizador negro africano. No ano seguinte, Cissé retornou para o Mali, suaContinuar lendo “A longa viagem de Soulaymane Cissé”
Cinema diaspórico no FESPACO: uma conversa com Janaína Oliveira
Vinícius Dórea Um festival de cinema de tradição estabelecida, cuja força se produz nos laços de criação e pensamento dentro do território africano e para além dele. Um festival que não precisa pedir licença a ninguém. Menos ainda para as chancelas do Norte Global de como esse cinema deve existir, resistir e co-existir com aContinuar lendo “Cinema diaspórico no FESPACO: uma conversa com Janaína Oliveira”
Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano
O texto abaixo é uma versão reduzida do artigo publicado por Janaína Oliveira no primeiro catálogo da Semana de Cinema Negro de BH, de 2021. Para ler a versão completa, com todas as referências bibliográficas, clique aqui. Este é o primeiro de alguns textos que vamos publicas nas próximas semanas sobre o FESPACO, cuja ediçãoContinuar lendo “Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano”
Fórum de Tiradentes: Desafios da política pública para cinema e por que isso NOS diz respeito
Uma boa parte do Brasil repercute neste momento o feito inédito de ter um filme nacional – Ainda estou aqui – concorrendo à categoria mais importante (Melhor Filme) e a duas outras (Melhor Atriz e Melhor Filme Estrangeiro) da premiação mais famosa do cinema, o Oscar. Mas enquanto as celebrações parecem passar ao largo dasContinuar lendo “Fórum de Tiradentes: Desafios da política pública para cinema e por que isso NOS diz respeito”
Cristina Amaral: tensionar imagens, criar mundos.
Vinicius Dórea Friccionar imagens. Gerar faíscas. Contar o mundo, suas contradições, impurezas, incompletudes e belezas. A partir disso poder transformar a vida, o tempo e suas possibilidades. Esses gestos políticos que se encontram no trabalho de montagem feito por Cristina Amaral atravessam a história do cinema brasileiro e nos movem a celebrá-los na chegada dessesContinuar lendo “Cristina Amaral: tensionar imagens, criar mundos.”
15 filmes brasileiros para descolonizar seu olhar
20 de Novembro por uma Descolonização do Olhar: 15 filmes do cinema negro brasileiro disponíveis 0800 que você pode exibir em escola/cineclube/praça/sala de casa e debater. Uma lista de curtas e longas feita por nós, com link pra todos (e aí? quantos dessa lista você já viu? quantos mais sugere?): 2. Olhos de Erê, deContinuar lendo “15 filmes brasileiros para descolonizar seu olhar”
Camille Billops e a desestabilização das imagens
Vinícius Dórea Pela primeira vez em Belo Horizonte será exibida no Cine Santa Tereza a filmografia completa da cineasta, artista e arquivista norte-americana Camille Billops. A mostra Retrospectiva Camille Billops, que acontece entre os dias 15 e 20 de Outubro, com curadoria de Carla Italiano e Janaína Oliveira e contará com os filmes: Suzanne, SuzanneContinuar lendo “Camille Billops e a desestabilização das imagens”
4ª Semana de Cinema Negro de BH: desejos, conquistas, pulsões e desafios
Quarta edição. A Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte começa nesta sexta-feira, 13 de setembro, sua quarta edição. Na métrica dos festivais de cinema do país, parece pouco. Mas o tempo de um festival como a Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte precisa ter outros referenciais de medida, outras réguas, certamente menos linearesContinuar lendo “4ª Semana de Cinema Negro de BH: desejos, conquistas, pulsões e desafios”
“O papel curatorial e da sala de aula não é encaixar o cinema negro em categorias que já existem, mas pensar nas que podem existir”
Vinícius Dórea Começamos aqui uma série de entrevistas com as integrantes do Ficine, numa iniciativa que pretende, a partir do trabalho de todas elas, entender as frentes de pesquisa e práticas em suas carreiras, bem como as perspectivas éticas e estéticas implicadas nessas atividades. A primeira de nossas entrevistas é com a pesquisadora, professora eContinuar lendo ““O papel curatorial e da sala de aula não é encaixar o cinema negro em categorias que já existem, mas pensar nas que podem existir””
