Med Hondo, Sem Fronteiras

Revolucionário, indócil, anticolonial, rebelde, militante. Esses são alguns dos adjetivos que com frequência são usados para falar de Med Hondo. Ainda que todos possam ser atribuídos ao diretor, nenhum deles é capaz de abarcar completamente a obra deste que é um dos cineastas mais talentosos que a história dos cinemas já conheceu. Isso porque, antesContinuar lendo “Med Hondo, Sem Fronteiras”

Grace Passô: acolher, expandir, transfigurar

Grace Passô é uma atriz. Grace Passô é uma atriz, dramaturga. Ela é atriz, dramaturga, diretora. Grace Passô é cineasta. Grace Passô é uma mulher negra no Brasil. Grace Passô é um corpo-pensamento que escreve com imagens, transfigurando os códigos da linguagem no teatro, no cinema, em experimentos sonoros a partir de uma consciência doContinuar lendo “Grace Passô: acolher, expandir, transfigurar”

Cinema e negritude: restituições de territórios e invenções de pertencimentos

Sobre NoirBLUE: deslocamentos de uma dança (Ana Pi, 2018), Nome de Batismo: Alice (Tila Chitunda, 2017), Maré (Amaranta Cesar, 2018) e Galinhas no Porto (Caioz e Luís Henrique Leal, 2018) Tatiana Carvalho Costa com colaboração de Layla Braz Texto originalmente escrito para o catálogo do forumdoc.bh.2018. Disponível em: https://www.forumdoc.org.br/catalogos/catalogo_forumdocbh_%202018.pdf É preciso a imagem para recuperarContinuar lendo Cinema e negritude: restituições de territórios e invenções de pertencimentos

QuilomboCinema: ficções, fabulações, fissuras

>>> De um lado do Atlântico (Milena Manfredini, 2020), Fartura (Yasmin Thayná, 2020), Nascente (Safira Moreira, 2020), Pattaki (Everlane Moraes, 2019) e República (Grace Passô, 2020) Texto originalmente escrito para o catálogo do forumdoc.bh.2020. Disponível em: https://issuu.com/forumdoc/docs/catalogo_forumdoc_2020_digital TATIANA CARVALHO COSTA¹ Cinema Negro Brasileiro Contemporâneo agencia testemunhos e articulações da identidade negra,sua memória e territorialidades, naContinuar lendo “QuilomboCinema: ficções, fabulações, fissuras”

Rotterdam e o cinema negro brasileiro: (parte I): texto do catálogo do IFFR para a Mostra “Soul in the eye”.

Soul in the eye – Zózimo Bulbul’s Legacy and the contemporary Black Brazilian Cinema Por Janaína Oliveira e Tessa Boerman Depois de Black Rebels em 2017 e do Pan-African Cinema Today (PACT) em 2018, Soul in the Eye é o terceiro programa que destaca os principais movimentos do cinema pan-africano. Voltamos aqui nossos olhos paraContinuar lendo “Rotterdam e o cinema negro brasileiro: (parte I): texto do catálogo do IFFR para a Mostra “Soul in the eye”.”

Rotterdam e o cinema negro brasileiro, o começo de tudo (parte I)

Dia 23 de janeiro começa a 48a edição do Festival Internacional de Rotterdam (IFFR) na Holanda e no dia 24 será o primeiro dia da Mostra Soul in the eye – Zózimo Bulbul’s legacy and the contemporary Black Brazilian cinema (“Alma no Olho – O legado de Zózimo Bulbul e cinema negro brasileiro contemporâneo”) comContinuar lendo “Rotterdam e o cinema negro brasileiro, o começo de tudo (parte I)”

Luz, raiva, ação! Kbela

Ponto de partida: Zózimo Bubul e seu brilhante “Alma no olho” (misteriosamente esquecido nos cursos e circuitos universitários de cinema) realizado com as sobras de película da produção de “Compasso de Espera”, filme protagonizado por Bubul e dirigido por Antunes Filho. Ali o corpo é a superfície viva sobre o qual deslinda-se uma trajetória, sobreContinuar lendo “Luz, raiva, ação! Kbela”

Corporeidades, ativismo político e movimentos negros: uma análise do filme “Aniceto do Império, em dia de alforria”, de Zózimo Bulbul (PARTE 2)

PARTE 1 A política e o exemplo de Aniceto se fazem pela resistência, não somente presente no nome do sindicato, mas pela própria corporeidade na qual aquele senhor, estivador aposentado, sambista e compositor apresenta. Isso significa que o curta-metragem Aniceto do Império consegue articular uma expressividade política do protagonista em que a força corpórea éContinuar lendo “Corporeidades, ativismo político e movimentos negros: uma análise do filme “Aniceto do Império, em dia de alforria”, de Zózimo Bulbul (PARTE 2)”

Tião

Clementino Junior, cineasta, professor de audiovisual, idealizador e criador do Cineclube Atlântico Negro é um dos nomes que desponta no cinema negro contemporâneo brasileiro. Sua relação com audiovisual vem de berço: ele é filho da atriz Chica Xavier e do ator Clementino Kelé. Mas foi do outro lado da câmera que se firmou na trajetóriaContinuar lendo “Tião”

Corporeidades, ativismo político e movimentos negros: uma análise do filme “Aniceto do Império, em dia de alforria”, de Zózimo Bulbul (PARTE 1)

Michel Hanchard (2001) lembra que a partir da década de 1990, o Movimento Negro teve que repensar as maneiras de fazer política já que nesse momento se evidenciou uma série de interesses diversificados que compôs esse grupamento.  Algumas das diferentes demandas voltaram-se para as questões do feminismo negro, a visibilidade dos membros das religiões deContinuar lendo “Corporeidades, ativismo político e movimentos negros: uma análise do filme “Aniceto do Império, em dia de alforria”, de Zózimo Bulbul (PARTE 1)”